ESPECIALISTA EM OFTALMOLOGIA, RETINA E VÍTREO – SALVADOR, BAHIA
Dr. Otacílio Maia
Especialista em Retina e Vítreo (Clínica e Cirúrgica) pela Universidade de São Paulo (USP). Atua como Médico Assistente do Hospital São Rafael, Salvador, Bahia
Conheça o Consultório
Contando com localização de fácil acesso e grande comodidade aos pacientes, o Consultório Médico Otacílio Maia está localizado no Empresarial Mundo Plaza, no coração da cidade.
Exames & Cirurgias
O Consultório Médico Otacílio Maia é especializado no diagnóstico e tratamento das doenças oculares com ênfase nas doenças da Retina e do Vítreo, visando o tratamento personalizado e diferenciado em oftalmologia.
Dicas & Informações
A retina é uma fina estrutura de tecido nervoso que reveste a parte interna do olho. Quando parte ou a totalidade da retina se desprende da parte posterior do olho, há o descolamento da retina.
As células nervosas na retina normalmente detectam a luz que entra no olho e enviam sinais para o cérebro sobre o que o olho vê. Mas quando a retina se descola, esse mecanismo não funciona corretamente.
Descolamento da retina geralmente começa quando o gel vítreo, um gel espesso que se encontra dentro do olho, encolhe e separa-se da retina em um processo que pode ser natural do envelhecimento, bem como decorrente de traumatismos ou de predisposição genética. Por vezes, a retina pode se rasgar, causando um descolamento. O rasgo permite que o fluido de dentro do olho entre por detrás da retina, fazendo com que ela se descole das demais estruturas intraoculares.
Outros fatores que podem levar ao descolamento da retina são um ferimento no olho ou na cabeça, miopia, doença ocular e condições tais como diabetes.
O diagnóstico do descolamento do vítreo é feito com o mapeamento de retina. Durante o exame, é fundamental verificar a periferia da retina para avaliar a presença de roturas retinianas.
Os principais sintomas de descolamento do vítreo são:
-moscas volantes ou “floaters”,
-flashes de luz.
No entanto, pacientes com sintomas de descolamento do vítreo (moscas volantes e/ou flashes de luz) devem ser examinados o quanto antes para verificar o status da retina (se apresenta roturas e se está colada).
O descolamento do vítreo, apesar do incômodo causado pelas moscas volantes, geralmente é benigno e não necessita de tratamento.
Quando ocorre descolamento do vítreo, o risco de roturas na retina é de aproximadamente 15% (1 em cada 6 pacientes).
Nessa situação, as roturas de retina devem ser tratadas o mais rapidamente possível com laser (fotocoagulação) para diminuir o risco de descolamento da retina.
Quanto menor tempo entre retina descolada e cirurgia, melhor prognóstico. O tipo de tratamento para o descolamento de retina depende da gravidade e extensão do descolamento:
– Retinopexia pneumática
– Introflexão escleral (convencional)
– Vitrectomia
A Vitrectomia, técnica cirúrgica mais empregada atualmente, passou por avanço nesses últimos anos. Esta técnica consiste na realização de pequenas incisões na parede anterior do olho para a introdução de instrumentos dentro do olho. O primeiro passo da cirurgia é a remoção do vítreo de dentro do olho com um instrumento que corta o vítreo e o aspira ao mesmo tempo. Após, dependendo do tipo e causa do descolamento, vários outros instrumentos são introduzidos como (tesoura, pinça, laser, e etc) e procedimentos outros são realizados como (excisão de tração, troca fluido-gasosa, injeção de óleo de silicone dentro do olho, e etc, tudo isso usado a critério do cirurgião, com o objetivo de facilitar e potencializar a reaplicação da retina. O silicone tem a propriedade de criar um volume, muito importante para manter, através de sua tensão superficial, a retina na posição adequada. É injetado ao final da cirurgia e mantido por um tempo prolongado até poder ser removido ou substituído, dependendo do risco de redescolamento da retina. Esta substância tem o objetivo de “empurrar” a retina contra a parede do globo ocular, mantendo-a “colada”. Em alguns pacientes podemos deixar este óleo de silicone por longo tempo. Toklu e cols. (2012) mostram que o o óleo de silicone pode permanecer no olho sem emulsificar por até 24 meses (tendo tempo médio 13 meses). Por outro lado, Kusserow e Muller (2008) apresentaram casos extremos de paciente com óleo de silicone há mais de 40 anos dentro do olho, apresentando apenas catarata focal. Entretanto, salienta-se que o acompanhamento periódico destes pacientes é necessário.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou o dado: 80% dos casos de cegueira poderiam ter sido evitados se tivessem recebido tratamento adequado mais cedo. Isso significa que há muitos problemas oftalmológicos graves que podem ser curados se o diagnóstico é feito com antecedência.
Em 2020, as pessoas com mais de 60 anos serão 14% da população (atualmente são 10%). Segundo dados do IBGE, a expectativa de vida do brasileiro está em 73 anos e, para 2050, a projeção é alcançar o patamar de 81 anos. Como conseqüência desse crescimento, há, também, um aumento na incidência de algumas doenças relacionadas ao envelhecimento. E, quando se trata de saúde, os olhos, muitas vezes, são deixados de lado. Principalmente quando o tempo vai passando e as pessoas acreditam que dificuldades de enxergar fazem parte deste processo.
É importante lembrar que doenças como catarata, glaucoma, retinopatia diabética e degeneração macular relacionada à idade (DMRI, a principal causadora da cegueira em idosos), podem ser diagnosticadas de forma precoce, evitando diversos prejuízos à qualidade de vida dos idosos e seus familiares. Afinal, em estágio avançado, algumas delas podem evoluir e até mesmo levar à cegueira, fazendo com que o paciente se torne dependente de alguém para sempre. Nos casos da DMRI, por exemplo, cerca de 80% das pessoas diagnosticadas já apresentam a doença em estado avançado, o que dificulta a realização do tratamento efetivo da doença.
“Mudar essa realidade é muito simples. As pessoas devem entender que a perda da visão não é um processo natural do envelhecimento. E o mais importante: devem consultar um oftalmologista anualmente a partir dos 65 anos de idade”, explica Otacílio Maia. “A conscientização pode garantir a saúde da visão de muitos brasileiros”, completa o médico.
É por isso que é importante fazer visitas regulares ao oftalmologista para o bem da saúde ocular. Os especialistas recomendam, no mínimo, uma visita por ano.
E você? Qual foi a última vez que foi ao oftalmologista? Marque a sua consulta conosco e mantenha a sua saúde ocular em dia.
Os recém-nascidos observam tudo ao seu redor, no entanto, de forma muito pouco clara. Nas duas primeiras semanas de vida, sua capacidade visual limita-se a uma visão de claro e escuro. Isso acontece porque a mácula, que é a área na retina responsável pela nitidez da visão, ainda não está totalmente desenvolvida. O desenvolvimento da visão de uma criança realiza-se de forma muito rápida no primeiro ano de vida; o desenvolvimento da afinação rigorosa da acuidade
visual ocorre, todavia, durante todo o período pré-escolar.
A total visão do bebê e das crianças pequenas apenas se desenvolve com o tempo, através de um exercício constante. Até os três anos, o cérebro não está ainda totalmente desenvolvido, de modo que o desenvolvimento da visão ainda é flexível, mas com cerca de 5 a 6 anos de idade, quando a criança começa a ir à escola, é que este desenvolvimento termina.
Os defeitos dos olhos e da visão que até essa altura não haviam sido detectados,ficam mais difíceis de corrigir, e o tratamento é freqüentemente mais dispendioso do que em bebê, ou numa idade mais precoce.
O primeiro exame
O primeiro exame oftalmológico deve ser realizado quando a criança tem uma idade de aproximadamente três anos, caso não se tenha anteriormente verificado quaisquer outros indícios. Um diagnóstico precoce de doenças ou defeitos de visão, efetuado por um oftalmologista, poderá evitar deficiências da visão para toda a vida.
Existe uma propensão especial para o desenvolvimento de deficiências visuais e estrabismo no caso de bebês prematuros, crianças cujos pais ou irmãos vêm muito mal ou são estrábicos, crianças com atrasos de desenvolvimento e, naturalmente, crianças provenientes de famílias com doenças hereditárias dos olhos. Nestes casos, um exame oftalmológico deverá realizar-se forçosamente antes do terceiro ano de idade, precisamente, entre os seis e os doze meses.
Sinais de Alerta
Os pais devem observar os seus filhos com atenção. Indícios visíveis nos olhos, como alterações nas pálpebras ou pálpebras caídas, córnea opaca, alterações das pupilas, como coloração cinzentoesbranquiçada, fotofobia e olhos anormalmente grandes, são motivos reais para fazer uma consulta ao oftalmologista.
Os pais não devem se preocupar nas primeiras semanas de vida, com a incapacidade do bebê em coordenar corretamente o movimento dos olhos, deixando estrábicos. Quase todos os bebês nessa idade, tem um posicionamento errado dos olhos. Nos meses seguintes, ainda é possível de vez em quando, notar esse fenômeno. Isso acontece porque ele ainda não aprendeu a fixar os objetos. No entanto, se existir um desvio anormal constante dos olhos, deverá consultar urgentemente um oftalmologista.
A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é a principal causa de perda visual em pacientes idosos. Aqueles que sofrem de DMRI podem notar que a parte central da visão está ficando borrada. Passa a não distinguir detalhes. Linhas retas tornam-se sinuosas, formas ficam distorcidas. Alguns percebem pontos cegos na visão. As atividades sociais podem se tornar embaraçosas devido à dificuldade de reconhecer faces, ler, escrever, costurar, dirigir, assistir TV e tomar parte em tantas outras atividades prazerosas da vida.
Até pouco tempo não havia muito o que oferecer para ajudar àqueles que sofriam com DMRI. Felizmente, nos últimos anos tivemos inúmeros avanços na compreensão da patologia e na pesquisa de novos tratamentos para esta doença. Graças às pesquisas desenvolvidas, hoje temos drogas e tratamentos disponíveis que podem diminuir a velocidade de progressão da DMRI e da perda visual. As mais novas drogas disponíveis para o tratamento da DMRI são os compostos anti-VEGF (inibidores da neovascularização). VEGF são substâncias liberadas pelas células da retina lesadas pela doença, e que são responsáveis pelo estímulo à proliferação de novos vasos sanguíneos – o que é indesejável na retina. Novos vasos fazem parte da patogênese das membranas neovasculares sub-retinianas e retinopatia diabética.
As novas drogas anti-VEGF são:
* AVASTIN (Bevacizumab)
* LUCENTIS (Ranibizumab)
* EYLEA (Aflibercept)